Thursday, May 31, 2007
Ontem,Hoje e Amanhã
Ontem foi a inocência e a pureza
Ontem foi o sol, a chuva e o arco-íris
Ontem foi a gargalhada fácil e o chapinhar nas poças de água
Ontem foi a ternura dos primeiros anos
Ontem foi o sonho e a bola colorida
Hoje é o aqui e o agora
Hoje é o amar, o iludir, o esquecer
Hoje é a dúvida, depois a certeza, e mais tarde a decisão
Hoje é o absoluto, o relativo, e por fim apenas a realidade
Hoje é o sentir, o respirar, o viver
Amanhã será um novo sonho de esperança
Amanhã será tudo o que já sonhámos
Amanhã será de novo tudo o que quisermos
Amanhã voltará tudo o que já perdemos
O Amanhã
Será apenas o rascunho de ontem
Que hoje foi passado a limpo
MARA CARVALHO
Wednesday, May 30, 2007
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viveres a tua vida...
uma é acreditar que não existe milagres,
a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
O poeta beija tudo, graças a Deus...
E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade...
E diz assim: "É preciso saber olhar..."
E pode ser, em qualquer idade, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos...
E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás...
E perde tempo (ganha tempo...) a namorar uma ovelha... E comove-se com coisas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de sol depois de um dia chuvoso...
E acha que tudo é importante...
E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim...
E escreveu uns versos que começam desta maneira: "O segredo é amar..."
(Sebastião da Gama)
Tuesday, May 29, 2007
Wednesday, May 23, 2007
PORQUE
A sabedoria de Sofia sempre intemporal e tão realista...
O meu tributo a esta grande e inesquecível poetisa portuguesa.
Wednesday, May 16, 2007
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia tudo isto com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado,a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Moral da História:
Há uma felicidade imensa em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens e que o dinheiro não pode comprar. "O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam o PRESENTE."